Desde cedo ouço falar que a Amazônia
é a região mais rica do planeta e que seu potencial é inexplorado ou mal
explorado. Bom voltamos no tempo, mais
precisamente a 1776, ano em que um escocês chamado Adam Smith lançou livro
chamado de “ Um inquérito sobre a causa da riqueza das nações”, após exaustivo
inquérito aponta que a quantidade recursos naturais e a localização eram
fatores determinantes para a riqueza das nações, três séculos e uma década
depois em 1986 um anglo-suíço naturalizado americano (vai entender) chamado Max
Gunther lança outro livro chamado de “Axiomas de Zurique” sem querer desafia
Adam Smith e aponta os motivos da Suíça, um país minúsculo, sem acesso ao mar,
sem recursos naturais abundantes, sem solo fértil e montanhoso se tornou um dos
países mais ricos do mundo.
No
livro de Max Gunther ele aponta o tino da especulação dos suíços como a maior virtude
dos suíços para serem ricos. Voltando a Amazônia percebo justamente a falta de
especuladores como um dos grandes entraves para o que a riqueza da região se
materialize, ou seja, saia da floresta e vá para a conta corrente dos
amazônicos. Sim porque pesquisa custa dinheiro e não é pouco dinheiro,
dificilmente o governo e os bancos conseguiriam dar liquidez ao mercado como
especuladores, o governo por falta de dinheiro, os bancos pelos altos juros. É
nessa hora que os especuladores são os melhores investidores que podem ter,
porque a garimpagem de bons investimentos e simplesmente a maior de suas
virtudes. Não é à toa que o Vale do Silício chegou ao alto nível de tecnologia
onde antes havia apenas garimpeiros em busca de ouro, lá especuladores procuram
por novas ideias que lhe possam trazer milhões ou até bilhões. Para que uma
pesquisa se materialize é preciso de dinheiro e tempo e se tempo é dinheiro já
estamos atrasados.
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