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Cultura e a perpetuação do desenvolvimento II

  Continuando ao post anterior faço uma pergunta proposital, o que aconteceria se a Zona Franca acabasse hoje?...o caos, pobreza, mais isolamento..melhor parar por aqui e ser mais otimista, mas francamente, acho difícil Manaus ser uma cidade desenvolvida, porque o subdesenvolvimento é algo intrínseco a cultura local, em 50 anos do modelo, ainda não   conseguimos sequer tomar as rédeas do Polo Industrial de Manaus, basicamente servimos ao interesses externos e brigamos por canetadas em Brasília, aff.    Mas como perpetuar o desenvolvimento através da cultura? Ao longo da história a religião se incube disso, porém no século XXI com estados laicos isso se torna impraticável, nos resta a educação e digo isso de uma forma ampla, ou seja, não só a que se aprende na escola, mas a que se aprende no dia-a-dia. No post anterior falei que o desenvolvimento é uma obra de décadas, sendo mais preciso digo 5 décadas, tempo necessário para que toda uma PEA (População Economicamente Ativa) este
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Cultura e a perpetuação do desenvolvimento.

   Desde algum tempo tenho defendido que a cultura é o elemento mais importante do desenvolvimento, razões há para isso, pois é o único meio eficaz para perpetuar uma ideia, ao contrário de estruturas e dinheiro que facilmente podem se desfazer, a cultura é um elemento imaterial de difícil modificação.     Em suas crônicas Nelson Rodrigues já dizia que o subdesenvolvimento não é obra do acaso e sim uma construção de séculos, já esse humilde blogueiro que vos fala afirma que o desenvolvimento não é uma chavezinha que é ligada e sim uma construção de décadas, ufa ...pelos menos não precisamos de séculos para nos desenvolver.     Um país rico pode facilmente ficar pobre, venezuelanos que o digam, porém um país desenvolvido dificilmente voltará ao subdesenvolvimento, vejam quantos países arrasados pela guerra na Europa são subdesenvolvidos hoje? Quanto tempo levaram pra reerguer? Eis o papel na cultural em ação, pois nesses países o desenvolvimento já era algo intrínseco ás suas po

Juros, termômetro de confiança?

Acredito que a formação ética e financeira seja o principal caminho para termos juros baixos. Antes de tudo é bom afirmar que o juro é talvez o melhor termômetro de confiança que se pode ter de uma economia. Além de instrumento de política econômica seria salutar vermos o juro como termômetro de confiança do mercado na capacidade de pagamentos da população. No tocante à formação ética sugiro uma formação escolar que contemple os itens básicos de convivência e respeito aos bens alheios, isso torna-se necessário pois ao usufruir de um crédito seja bancário ou não, o brasileiro comum tem o hábito de acreditar que o crédito seja um bem dele e que não deve satisfações ao credor que lhe confiou, isso leva a um estado em que credores precisam praticar altos juros por conta da falta de ética dos seus clientes.  Imagine se num passe de mágica 95% dos brasileiros, passassem a ver os limites de cheque especial como um bem alheio e não como algo seu, se crescessem sabendo que o crédito q