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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Juros, termômetro de confiança?

Acredito que a formação ética e financeira seja o principal caminho para termos juros baixos. Antes de tudo é bom afirmar que o juro é talvez o melhor termômetro de confiança que se pode ter de uma economia. Além de instrumento de política econômica seria salutar vermos o juro como termômetro de confiança do mercado na capacidade de pagamentos da população. No tocante à formação ética sugiro uma formação escolar que contemple os itens básicos de convivência e respeito aos bens alheios, isso torna-se necessário pois ao usufruir de um crédito seja bancário ou não, o brasileiro comum tem o hábito de acreditar que o crédito seja um bem dele e que não deve satisfações ao credor que lhe confiou, isso leva a um estado em que credores precisam praticar altos juros por conta da falta de ética dos seus clientes.  Imagine se num passe de mágica 95% dos brasileiros, passassem a ver os limites de cheque especial como um bem alheio e não como algo seu, se crescessem sabendo que o crédito q

O que os amazônicos deveriam aprender com os suíços

Desde cedo ouço falar que a Amazônia é a região mais rica do planeta e que seu potencial é inexplorado ou mal explorado.   Bom voltamos no tempo, mais precisamente a 1776, ano em que um escocês chamado Adam Smith lançou livro chamado de “ Um inquérito sobre a causa da riqueza das nações”, após exaustivo inquérito aponta que a quantidade recursos naturais e a localização eram fatores determinantes para a riqueza das nações, três séculos e uma década depois em 1986 um anglo-suíço naturalizado americano (vai entender) chamado Max Gunther lança outro livro chamado de “Axiomas de Zurique” sem querer desafia Adam Smith e aponta os motivos da Suíça, um país minúsculo, sem acesso ao mar, sem recursos naturais abundantes, sem solo fértil e montanhoso se tornou um dos países mais ricos do mundo.        No livro de Max Gunther ele aponta o tino da especulação dos suíços como a maior virtude dos suíços para serem ricos. Voltando a Amazônia percebo justamente a falta de especuladores com